O casamento muçulmano pode ser celebrado por qualquer pessoa que entenda da religião e dos costumes do Islã. É costume que sejam os mais velhos, mas não uma regra. Pode sim um amigo dos noivos, um orador ou uma pessoa com o dom da palavra falar aos convidados e ler as escrituras sagradas sem qualquer problema.
E ao contrário do que muita gente pensa, é uma celebração simples e todos podem participar, sendo ou não muçulmanos. É comum membros de outras religiões estarem presentes no evento, mesmo que não saibam nada sobre o alcorão. Contudo, devem mostrar respeitos não usando transparência ou roupas decotadas. Não precisam usar as vestes tradicionais, mas é pedido que mostrem respeito em suas roupas
Na cerimônia, o noivo entra ao som de tambores acompanhado por sua família em um ritual simples, sem precisar andar devagar. Os convidados vão se acomodando como querem. Não há a necessidade de daminhas, pajens ou outros membros na entrada no espaço.
É comum homens e mulheres sentarem em locais distintos, mas não improvável ver ambos os sexos sentados lado a lado se não for uma celebração tradicional.
A noiva entra e se coloca ao lado do noivo. Começa então um sermão espiritual sobre o casamento, nada formal e fixo. Depende bastante de quem for falar no evento, podendo ser mais longo ou mais curto. Mas o sermão é obrigatório. É comum ser recitado o primeiro capítulo do alcorão e depois uma benção aos noivos.
Em seguida, noivo e noiva assinam um contrato, a validação para a religião do casamento de fato. Para valores legais, ela não vale a menos que o juiz aceite como prova de união estável. No Brasil, ainda é preciso realizar o casamento no civil.
Depois da assinatura, pode-se jogar confete na noiva e há uma oferenda de um presente do noivo à sua esposa agora.
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